Dizem que de incerteza vive o poeta, mas e quando a
incerteza vira solidão o que acontece?
Acontece uma tempestade interna.
E o funeral da incerteza é regado com a verdade.
O jardim que floresceria felicidade agora murcha.
E os textos perdem o nexo
A rima que tinha tanta pressa, agora descansa.
Mas o poeta é um ser fraco?
Não, a solidão é só uma estação que logo passara
Por que mesmo sem nexo ou pressa para a rima
Ainda pulsa no poeta o amor próprio
Que logo floresce espantando todo o mal imposto pela solidão
E abrindo a porta para um novo amor
Pois de amor e luta se faz o verdadeiro poeta.
Não de incerteza.
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