quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Para quem um dia me fez bem!


Hoje eu acordei com vontade de gritar ao mundo o quanto eu ainda te amo, mas a insegurança e o medo taparam minha boca. Mas não conseguiram segurar minhas mãos, então te escrevo esta carta. Ontem tive um breve devaneio que varreu minha alma com o sopro do nosso doce e antigo amor. Por um momento tive você em meus braços, suas manias e defeitos juntando-se aos meus e formando perfeição. Tive seus lábios, mãos e barriga. Tive esperança, sorriso e lagrimas. Mas não lagrimas que me deixassem triste, mas sim limpando toda a tristeza que havia em meu rosto.
As vezes admito que sou precipitado, e fui quando terminei o que construímos. Quando você só me pedia um tempo para passar o inverno que havia chegado a sua alma. Eu tentei te esquentar mas minha precipitação só fez esfriar seu amor por mim. Mas agora sinto que o verão esta chegando, mesmo com esta chuva fria que insiste em apagar meu sorriso. Talvez precisemos nos encontrar e acordar o sol.


Com muito carinho Bernardo Moraes. 

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