Hoje eu
acordei com vontade de gritar ao mundo o quanto eu ainda te amo, mas a
insegurança e o medo taparam minha boca. Mas não conseguiram segurar minhas
mãos, então te escrevo esta carta. Ontem tive um breve devaneio que varreu
minha alma com o sopro do nosso doce e antigo amor. Por um momento tive você em
meus braços, suas manias e defeitos juntando-se aos meus e formando perfeição.
Tive seus lábios, mãos e barriga. Tive esperança, sorriso e lagrimas. Mas não
lagrimas que me deixassem triste, mas sim limpando toda a tristeza que havia em
meu rosto.
As vezes
admito que sou precipitado, e fui quando terminei o que construímos. Quando
você só me pedia um tempo para passar o inverno que havia chegado a sua alma.
Eu tentei te esquentar mas minha precipitação só fez esfriar seu amor por mim.
Mas agora sinto que o verão esta chegando, mesmo com esta chuva fria que
insiste em apagar meu sorriso. Talvez precisemos nos encontrar e acordar o sol.
Com muito
carinho Bernardo Moraes.
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