domingo, 11 de dezembro de 2011

A Partir das Quatros


As quatro badaladas desta madrugada, seu perfume me despertou e lá estava eu novamente.

Todo o subconsciente a me perturbar, todas as frases de amor e despedidas a zombarem de mim.

Tudo de novo e da insônia bebi para passar o resto da noite.

E do frio me vesti para sentir falta.

Esperei o sol chegar para aquecer minha vida, mas ele nunca chegava.

E o doce sorriso que estava em meu rosto agora era banhando por lágrimas que não escorriam há muito tempo.

E o sol que nunca chega.

As frases e despedidas que não se vão.

Será que eu não as quero deixar?

Ou o Senhor Destino gosta de zombar de minhas perturbações?

E o sol que nunca chega.

A falta foi ficando maior,

O frio era tanto que já não sentia mais meu corpo.

E finalmente o dia começara a amanhecer e então levantei feliz, corri para meu jardim

Na esperança de contemplar o sol, e assim aquecer meu corpo e deixar a falta de lado.

Mas o que encontrei foi uma fria chuva que só fez aumentar os efeitos da madrugada.

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